Loginfo no BNDES Garagem: Conheça melhor as 30 startups do Módulo de Aceleração!

Você sabe como é classificada e subdividida uma carga perigosa no território brasileiro? Sabe quais cuidados devem ser tomados ao fazer o seu transporte?

Esse é um tema que comumente traz muitas dúvidas aos profissionais de comércio exterior, pois se trata de um tema delicado e que pode trazer consequências seríssimas.

Por isso, viemos esclarecer algumas questões sobre isso neste texto.

Iremos abordar o que é uma carga perigosa, como saber se ela pode ser classificada dessa forma e quais são seus grupos e subcategorias.

 

O que é uma Carga Perigosa?

Primeiramente, antes de vermos quais são as classes de carga perigosa, é importante entender o que ela é.

Cargas perigosas são todas que, por serem explosivas, corrosivas, inflamáveis ou radioativas, possam apresentar riscos aos trabalhadores, às instalações e ao meio ambiente em geral.

Sendo assim, toda carga que coloque em risco a saúde e a segurança da população ou do meio ambiente é perigosa.

 

Como identificar uma Carga Perigosa?

O meio mais assertivo de identificar se uma carga é perigosa ou não certamente é por meio de um documento que ela carrega, emitido pelo fabricante.

Se o fabricante da mercadoria for estrangeiro, essa informação será encontrada no MSDS (Material Safety Data Sheet), bem como no documento no qual constam todas as informações sobre a carga.

Contudo, no Brasil, o documento utilizado é a FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos). Essa ficha é similar ao MSDS, mas é escrita em português.

Assim, em ambos os documentos, no campo 14 você encontrará a “informação de transporte”, o local que explica as necessidades que a carga possui.

Neste campo, pode conter um UN number (número ONU). Se trata do código de classificação internacional da Organização das Nações Unidas para carga perigosa.

Sendo assim, se no MSDS ou na FISPQ contiver o UN number, você lidará com uma carga perigosa.

 

Quais são as classes de Carga Perigosa?

Agora já sabemos o que é uma carga perigosa e como descobrir se uma determinada mercadoria se encaixa nessa categoria. Em seguida veremos quais são as classe e grupos nos quais elas se dividem.

As cargas perigosas são divididas em 9 grandes grupos que, por sua vez, se dividem em 15 subcategorias, de acordo com seu material.

 

1. Explosivos

O primeiro grande grupo trata de explosivos, que dizem respeito a produtos utilizados na fabricação de dinamite e granada, por exemplo. Além disso, têm capacidade de gerar muito gás e calor em uma transformação química.

Como podem causar diversos impactos, o risco de explosão é sinalizado no veículo transportador.

Alguns exemplos são azidas de chumbo, fulminato de mercúrio e nitroglicerina, que podem ser transportados em estado líquido ou gasoso.

Essa categoria é dividida em 6 subgrupos:

  • Artigos extremamente sensíveis, mas sem risco de explosão em massa;
  • Substâncias e artigos com risco de explosão em massa;
  • Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem risco de explosão em massa; além de
  • Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão ou de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa;
  • Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo; e
  • Substâncias muito sensíveis, com risco de explosão em massa.

 

2. Gases

O segundo grupo trata de gases, abrangendo gases comprimidos, liquefeitos, dissolvidos e liquefeitos refrigerados.

Além disso, fazem parte as misturas de um ou mais gases com vapores de substâncias de outras classes, artigos carregados de gás e aerossóis.

Este grupo de carga perigosa também é dividido em subcategorias, sendo elas:

  • Gases inflamáveis: segundo a ONU, se classificam aqueles que a uma temperatura de 20ºC e à pressão atmosférica normal são inflamáveis em uma mistura de 13% com o ar. Assim, tendo como exemplos acetileno e amoníaco, entram em combustão ao se misturarem com o ar;
  • Gases não-inflamáveis e não-tóxicos: tendo como exemplos o gás hidrogênio e o monóxido de carbono, se enquadram nessa categoria gases que não entram em combustão naturalmente. Eles são considerados perigosos pois são asfixiantes ou oxidantes;
  • Gases tóxicos: gases que, supostamente ou comprovadamente, são corrosivos ou apresentam risco à saúde. Se enquadram nessa subcategoria, por exemplo, amônia, sulfeto de hidrogênio e cianeto de hidrogênio.

 

3. Líquidos inflamáveis

São líquidos com alta propensão a combustão, como acetileno, solvente, gasolina e benzeno.

Podemos definir como líquidos, ou misturas envolvendo líquidos, que possam gerar valor inflamável, em local fechado ou aberto, em determinadas condições de temperatura e pressão.

 

4. Sólidos inflamáveis

Na categoria dos sólidos inflamáveis se encontram substâncias que estão sujeitas à combustão espontânea ou emitem gases inflamáveis em contato com a água.

Inclusive, são essas características que os classificam em 3 subcategorias:

  • Sólidos inflamáveis: por exemplo, são magnésio metálico, liga de magnésio, celulóide e borneol. Essas substâncias funcionam como combustíveis e podem entrar em combustão devido ao atrito;
  • Substâncias sujeitas a combustão espontânea: são aquelas que podem inflamar durante o transporte, devido ao aquecimento espontâneo, ou em contato com o ar. Alguns exemplos são algodão não processado, carvão e pirita; e
  • Substâncias que emitem gases inflamáveis em contato com água: exemplos são o sódio metálico e o carbureto de cálcio. Conforme o nome sugere, elas produzem gases tóxicos ou inflamáveis se entrarem em contato com água.

 

5. Substâncias oxidantes e peróxidos

 O grupo 5 de carga perigosa se divide em duas subcategorias:

  • Substâncias oxidantes: são cargas termicamente instáveis, podendo causar ou potencializar uma combustão ao fornecer oxigênio. Alguns exemplos são peróxido de hidrogênio e permanganato de potássio;
  • Peróxidos oxidantes: substâncias termicamente instáveis, sensíveis a choque e que podem sofrer decomposição exotérmica. Elas podem causar irritação nas mucosas, olhos e pele nos humanos. Alguns exemplos são peróxido orgânico, de butila e de benzoíla.

 

6. Substâncias tóxicas e infectantes

O próximo grupo se divide em:

  • Substâncias tóxicas: são aquelas nocivas à saúde, podendo causar danos, lesões e até mesmo a morte em qualquer contato físico ou quantidade. Se encaixam nessa subcategoria atropina, ricina, sarin e tálio, por exemplo;
  • Substâncias infectantes: carregam alguma patologia infecciosa, sendo prejudiciais ao meio ambiente, animais ou humano. A substância mais comum é o lixo hospitalar.

7. Radioativos

As substâncias presentes no grupo 7 de carga perigosa são instáveis, uma vez que podem se alterar liberando energia sob forma de radiação. Alguns exemplos são urânio 235, césio 137 e cobalto 60.

Então, para a classificação desses materiais e alocação no número ONU, deve ser utilizado o Regulamento para o Transporte Seguro de Materiais Radioativos, da Comissão Nacional de Energia Nuclear.

 

8. Substâncias corrosivas

São aquelas que, sem a devida proteção, podem corroer materiais como tecidos vivos e até aço. Essas substâncias eliminam vapores tóxicos e envolvem bases e ácidos, por exemplo:

  • Hidróxido de sódio;
  • Hidróxido de potássio;
  • Ácido sulfúrico;
  • Ácido clorídrico; e
  • Ácido nítrico.

9. Substâncias e artigos perigosos diversos

No último grupo, temos cargas perigosas que não se encaixam nos grupos anteriores, mas que apresentam riscos durante seu transporte.

Alguns exemplos são óleos combustíveis, dióxido de carbono sólido e baterias de lítio.

 

Quais são os cuidados necessários para uma Carga Perigosa?

No Brasil, o transporte rodoviário de carga perigosa está submetido a algumas regras, uma vez que apresenta risco às pessoas e ao meio ambiente. O documento que discorre sobre este tema é a Resolução ANTT nº 5.947, de 1 de junho de 2021.

Para que o transporte ocorra em segurança e, para que haja o manuseio seguro da carga, é imprescindível que ocorram a identificação, o acondicionamento, a etiquetagem, o empacotamento e a documentação apropriados.

Cada substância irá requerer um manuseio diferente, a fim de que não ofereça riscos aos envolvidos. Por isso, é importante estar sempre atento às características da mercadoria em questão.

 

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BNDES Garagem é o programa de desenvolvimento de startups do Banco Nacional do Desenvolvimento em parceria com a Liga Ventures e a Wayra Brasil.

A iniciativa conta com 2 módulos, o de Criação, voltado para startups iniciais em fase de desenvolvimento de produto e o de Aceleração, voltado para startups em fase de tração.

Nesse 1º ciclo, o programa contou com mais de 5 mil projetos inscritos, dos quais 79 foram selecionados dentro de 8 segmentos prioritários: Saúde e Bem-Estar, Sustentabilidade Social e Ambiental, Economia Criativa, Soluções Financeiras, Blockchain, Internet das Coisas, Segurança e Educação.

A Loginfo contou com a mentoria de dois grandes nomes do setor logístico: Valdir Dallorto, membro do conselho da Rocha Terminais Portuários, também já tendo atuado como diretor de Supply Chain na Vale, além do Rodrigo Falco Lopes, que já atuou como Gerente Comercial da Prumo Logística.

 

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Visita programada por Rodrigo Falco ao Porto Sudeste.
Da esquerda para direita, Elton Willrich, co-founder da Loginfo, Pablo Borges do Porto Sudeste e Rodrigo Falco, mentor do BNDES Garagem.

 

 

 

Conheça abaixo as 30 startups selecionadas para o módulo de Aceleração:

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Celebrar é um marketplace que conecta organizadores de eventos com os mais diversos fornecedores, oferecendo praticidade e eficiência na gestão de eventos.

Cloudia é um chatbot que automatiza a comunicação entre clínicas e pacientes com inteligência artificial, atendendo todos os pacientes instantaneamente, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Darkside é uma editora dedicada ao terror e à fantasia, sendo referência no mercado editorial pela qualidade de seus produtos e pelo engajamento on-line de seus leitores.

Destine Já é uma plataforma para destinar resíduos de maneira inteligente, com tecnologia, segurança e economia.

Elysios é uma startup que oferece soluções de hardware e software para controle, sensoriamento e automação da horticultura.

Engage aumenta o engajamento de colaboradores de mais de 100 grandes empresas através de uma plataforma gamificada de aprendizado.

Estante Mágica é uma plataforma de projetos educacionais que, em parceria com escolas, transformou mais de 400 mil crianças em autores de livros de verdade.

Forlidar é uma startup focada em soluções para o inventário florestal e o monitoramento da produção agrícola.

Gero360 desenvolve soluções voltadas para a rotina de cuidados e para o bem-estar de idosos.

Inflr é uma plataforma que conecta grandes marcas a influenciadores digitais utilizando machine learning.

Koy é uma plataforma de gestão e automação de processos jurídicos.

Loginfo oferece um software de gestão para terminais alfandegados, como portos, portos secos e aeroportos.
Loginfo empresa de Software WMS para o Setor Logístico Portuário e Gestão de Armazéns

O2OBots é uma máquina de vendas para seguradoras e corretoras de seguros, que utiliza inteligência artificial para vender seguros e qualificar leads em grande escala para canais de distribuição online e off-line.

OPA Educação combate a evasão escolar através de um aplicativo que atua na melhoria da comunicação e no aumento de engajamento entre escolas, universidades, pais e alunos.

Owldocs é uma plataforma de gestão inteligente de documentos e assinatura eletrônica com prova de existência em Blockchain.

Pickcells desenvolveu uma solução que automatiza os exames de microscopia e identifica padrões em exames de análises clínicas, patológicas e de imagens.

Pink é uma assistente pessoal que realiza agendamentos de consultas e exames, seja na rede do seu plano de saúde ou na rede particular.

Prova Fácil é uma solução para a automação do processo avaliativo das instituições de ensino, que garante acompanhamento e melhoria nos índices de desempenho dos alunos.

QR Capital oferece aos seus clientes uma plataforma para compra, venda e gestão de criptoativos.

Sintecsys monitora e detecta de maneira automática incêndios florestais e agrícolas.

StopClub é um plano de assinatura voltado para os motoristas de aplicativo, que oferece acesso à uma rede de estacionamentos e benefícios em diversos estabelecimentos. Por outro lado, estacionamentos conseguem extrair valor de suas vagas ociosas que são rentabilizadas pelo conjunto de assinantes.

Superplayer & Co gera valor para clientes de grandes empresas através de plataformas de streaming de música e conteúdo e sistemas de sonorização de ambientes.

Tamboro é uma solução online de avaliação e desenvolvimento de soft skills com cursos e desafios gamificados, metodologia “mão na massa” e algoritmos inteligentes que acompanham a evolução da aprendizagem e demonstram o quanto houve aumento de performance na ponta.

Touts é uma plataforma para monetizar a criatividade. O site permite que designers transformem suas artes digitais em produtos para serem vendidos sem se preocupar com nada além de criar a arte e divulgar.

Twist é uma startup de data science que monitora e analisa dados públicos e privados de diferentes mercados.

Ubots desenvolveu uma plataforma conversacional que automatiza, analisa e gerencia todos os tipos de conversas entre grandes empresas e os seus consumidores.

Volunteer Vacations é uma plataforma de turismo voluntário que proporciona uma experiência de curto prazo em organizações de ajuda humanitária.

Wecancer é uma solução de monitoramento e gestão de risco de pacientes com câncer.

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