Desafios da remoção de cargas no território brasileiro
Quando se fala em remoção de cargas no Brasil, a primeira coisa que se vem à mente são os custos envolvidos no processo. Dependendo da localidade, ainda há o fator risco.
O desafio por si só não é apenas escoar cargas em uma extensão territorial continental como a nossa, mas movê-la protegendo o seu valor agregado, bem como sua integridade, por distâncias consideráveis, com uma infraestrutura limitada, falta de integração eficiente dos meios de transporte e, ainda assim, continuar cumprindo a expectativa de entrega do cliente e/ou consumidor final.
Não é só sobre vender, ou comprar, ou ainda transportar e armazenar, é sobre seguir um escopo e um cronograma justos. Tudo isso, no entanto, sem perder a competitividade, em um cenário volúvel e acirrado como o brasileiro.
Entenda o que é o Custo Brasil
Uma das coisas que mais oneram a remoção de cargas no nosso país é o Custo Brasil.
Trata-se do nome dado ao conjunto de variáveis que, na visão macro, são os “culpados” pela retração do crescimento do país. Em outras palavras, são as travas que impedem o país de exercer e exceder a sua máxima, em crescimento, produção e lucro.
Em suma, o Custo Brasil é um termo informal e refere-se ao conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que encarecem a produção e o investimento no país.
Nesse conjunto de dificuldades, inclui-se a carga tributária elevada e complexa que o Brasil possui e sua infraestrutura deficiente. Estamos falando, por exemplo, da má qualidade das rodovias e a falta de ferrovias e portos modernos que atrasam a remoção das mercadorias.
Mas não só isso, o Custo Brasil nomeia os problemas que devem ser solucionados, em ordem de consequência (não necessariamente de prioridade). No final das contas, é isso o que o mercado faz: identifica uma ação e reage. Ação e, na sequência, custo de oportunidade.
Na prática, o Custo Brasil evidencia não só a excessiva tributação de bens e serviços. Além disso, demonstra um desequilíbrio fiscal que muitas vezes encarece o custo do capital e onera as folhas de pagamento das empresas.
O Custo Brasil também impacta na qualidade da educação pública, e expõe claramente a ferida de toda a cadeia de infraestrutura que está aquém do necessário para que o país prospere, seja ela de transporte público, energia, saneamento, telecomunicações, bem como saúde ou segurança pública.
Custo Brasil na prática das operações
Se fôssemos analisar o impacto que o Custo Brasil possui, por exemplo, na armazenagem das mercadorias – de uma forma geral – nos armazéns e centros de distribuição, poderíamos dizer que o aspecto que mais afeta hoje esse segmento é a falta de segurança muitas vezes existente para o deslocamento das mercadorias, principalmente pela modalidade rodoviária, cujo ponto de partida e o de chegada sempre é de alto risco considerando um país do tamanho do Brasil.
Outro aspecto seria a carga tributária excessiva, que, se não existisse, se converteria em margem com folga a ser aplicada em outro aspecto importante.
Mais um aspecto é a burocracia, que por vezes onera em tempo e causa mais prejuízos do que os demais enumerados. Faz de fato a diferença entre crescer e aumentar portfólio de clientes ou perecer na distribuição ineficaz e precária.
Esses pontos afetam diretamente a cadeia de armazenamento que não só escoam para exportação, mas também suprem toda a demanda de abastecimento de diversos produtos no nosso dia a dia.
E são itens que diferenciam concorrentes entre si, fomentando (ou não) a competitividade. E ainda que de forma repetitiva, é importante frisar que a competitividade, motor do capitalismo, é extremamente afetada pelo Custo Brasil.
Desafios da remoção de cargas no Brasil
A remoção de cargas no Brasil apresenta desafios que exigem planejamento, expertise, equipamentos especializados e mão de obra qualificada.
Podemos nomear no detalhe os maiores desafios existentes em nosso país na remoção de cargas, como:
Falta de infraestrutura
A infraestrutura de transporte no nosso país é frequentemente criticada por sua falta de manutenção adequada e investimentos insuficientes.
Estradas malconservadas, portos congestionados e aeroportos saturados podem dificultar a remoção eficiente de cargas no Brasil.
Quando temos integração de modais, a questão se torna ainda mais complexa, pois é necessário que intervenientes removam a mercadoria de uma área a outra, a fim de atender procedimentos fracionados para a conclusão do transporte.
A Confederação Nacional de Transportes apontou em sua pesquisa que mais de 60% das estradas brasileiras foram avaliadas em condições regulares, ruins ou péssimas. Situação que, infelizmente, se agrava.
Condições como excesso de buracos e problemas na superfície, que pioram durante os períodos chuvosos, sinalização inadequada e dificuldade de acesso a determinados locais são alguns dos problemas encontrados nas estradas brasileiras.
São questões que afetam diretamente a qualidade do serviço prestado, uma vez que as mercadorias podem ser danificadas, prazos de entrega podem acabar não sendo cumpridos. Além disso, as más condições das estradas e rodovias podem aumentar os custos de manutenção dos veículos de carga.
Insegurança nas estradas & rodovias
É uma realidade que, dependendo da região do país ou do estado, há roubos de cargas por quadrilhas especializadas, e isso é uma evidência grave da falta de segurança em nossas estradas.
Infelizmente essas situações são muito comuns no Brasil, visto que, segundo informações da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), a cada 23 minutos um caminhão é roubado no país.
Então, além do profissional que transporta estar em constante alerta por causa dos roubos de cargas, outro fantasma que pode deixá-lo de sobreaviso no processo de remoção de cargas no Brasil é a precariedade das estradas e rodovias que também aumenta o risco de acidentes, comprometendo a segurança do trabalhador, deixando-o exposto a saques.
Como a utilização de um WMS pode reduzir custos?
O WMS (Warehouse Management System) ou Sistema de Gerenciamento de Armazém é um sistema de software projetado para otimizar a gestão de armazéns e centros de distribuição quanto ao armazenamento e movimentação de mercadorias, melhorando a eficiência operacional e reduzindo erros e custos.
Um WMS é a melhor alternativa para mapeamento, controle e integração de processos, além da automatização de tarefas. Ele é, certamente, um divisor de águas nas operações logísticas.
A implementação de um WMS pode aumentar a eficiência operacional, melhorar a precisão e visibilidade do estoque, e facilitar a tomada de decisões mais assertivas, resultando em uma redução significativa de custos associados à remoção de cargas no Brasil e à gestão de armazenamento, contribuindo para uma cadeia de suprimentos mais eficiente e econômica.
Uso de WMS na prática
Na prática, o WMS ajuda a registrar e rastrear o recebimento de mercadorias, permitindo a verificação precisa de recebimentos/entregas em relação aos documentos emitidos.
O sistema ajuda a determinar a localização mais adequada para cada item, com base em critérios. Por exemplo tamanho, peso, taxa de rotatividade e restrições de temperatura, além do gerenciamento de estoque e expedição.
Ele registra cada movimento das mercadorias, proporcionando visibilidade completa das operações de armazenamento e distribuição.
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