Como preparar seu recinto para auditorias e evitar não conformidade: compliance alfandegário, inspeções aduaneiras, conformidade logística, checklist Receita Federal
Manter um recinto alfandegado em conformidade com a Receita Federal vai muito além de evitar multas. Significa operar com segurança jurídica, previsibilidade e fluidez, fatores indispensáveis para quem lida com volumes crescentes de importação e exportação.
Empresas que dominam o compliance aduaneiro entendem que cada auditoria é uma oportunidade de comprovar maturidade operacional. E o caminho para isso começa com processos documentados, sistemas integrados e dados rastreáveis.


Antes da auditoria: organização é o primeiro sinal de conformidade
Toda preparação começa com uma visão clara do ambiente sob análise. Mapear os fluxos de recebimento, armazenagem e liberação de cargas permite identificar gargalos e corrigir desvios antes que eles se tornem autuações.
A equipe responsável deve revisar, no mínimo, três frentes:
- Documentação obrigatória — Verifique se todos os registros estão atualizados, incluindo Licenças de Importação (LI), Despachos de Importação (DI), autorizações e relatórios operacionais.
- Integração de sistemas — Certifique-se de que o sistema de gestão (WMS, SICA, ou portal integrado) esteja comunicando corretamente com o SISCOMEX e a API Recintos, conforme a Portaria Coana nº 72/2022.
- Controle de acesso e rastreabilidade — Monitore usuários, logs de movimentação e acessos à carga. A rastreabilidade é um dos primeiros pontos verificados pela Receita em inspeções.
Durante a inspeção: transparência e visibilidade são diferenciais
Durante a auditoria, o foco dos fiscais é confirmar se o recinto segue os padrões de controle e segurança exigidos. A falta de visibilidade, seja de processos, seja de dados, costuma ser um dos principais motivos de autuação.
Aqui, o uso de sistemas integrados como o da Loginfo, que conecta SICA, WMS SaaS, SISCOMEX e API Recintos em um único ambiente, faz diferença. Ele permite apresentar informações em tempo real, demonstrando domínio sobre as operações e conformidade com as exigências legais.
Além da parte tecnológica, é importante treinar as equipes para responder de forma precisa e organizada às solicitações dos auditores. Ter um responsável técnico designado e uma linha de comunicação padronizada agiliza o processo e evita ruídos de informação.
Após a inspeção alfandegária: análise e plano de ação
Finalizada a auditoria, o relatório de constatações deve ser tratado como um instrumento de melhoria contínua. Cada apontamento indica oportunidades de otimização, seja em processos internos, seja em infraestrutura ou treinamento.
A recomendação é criar um plano de ação estruturado, com prazos e responsáveis definidos para cada ponto. Esse controle demonstra comprometimento com a conformidade e fortalece a reputação institucional do recinto perante a Receita Federal e outros órgãos anuentes.
Checklist essencial para conformidade alfandegária
- Documentação e registros atualizados – Manter relatórios operacionais, registros de entrada e saída e autorizações vigentes.
- Sistemas integrados – Garantir comunicação direta com SISCOMEX e API Recintos.
- Controle de acessos e logs – Rastreabilidade completa de movimentações e usuários.
- Treinamento da equipe – Padronizar respostas e condutas durante auditorias.
- Procedimentos de emergência – Definir fluxos para incidentes e falhas operacionais.
- Plano de contingência de TI – Assegurar backup e redundância em caso de falhas de sistema.
- Revisão periódica de dados – Corrigir inconsistências antes de qualquer inspeção.
- Plano de ação pós-auditoria – Monitorar correções e medir impacto das melhorias.


Conformidade é valor estratégico
Estar preparado para auditorias deixou de ser apenas uma exigência regulatória: é um ativo competitivo. Recintos que operam com governança, integração tecnológica e processos transparentes conquistam a confiança de órgãos fiscalizadores e clientes.
Com soluções como as da Loginfo, que centralizam o controle operacional e garantem integração homologada com a Receita Federal, a conformidade deixa de ser um desafio e passa a ser parte natural da rotina logística.
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